5 processos de gestão de marketing para fazer mais rápido e melhor

Vamos te passar como a gente faz a gestão de processos aqui na Cubo pra você replicar em qualquer tipo de empresa!
Foto de mulher em escritório todo desorganizado, trabalhando rodeada de bagunça em sua mesa.

Do botequim do seu Zé ali na esquina ao maior atacadista do país, todo mundo precisa de uma gestão de marketing. Digo mais: no fim das contas, a gestão de processos entre qualquer tipo de negócio partem de um mesmo princípio.

A questão é que todos os processos diferentes que existem são frutos das mesmas necessidades. Então, eles sempre vão ter um ancestral em comum: organizar a operação para receber e conseguir atender mais pedidos.

Daí que veio a ideia do blog de hoje: vamos compartilhar com você os processos de gestão de marketing que já utilizamos e avaliamos aqui na Cubo. A partir deles você e seu time vão conseguir fazer as adaptações necessárias pro seu modelo de negócio e criar a sua própria gestão de processos.

Não tem como dar errado! Olha como a gente faz:

1. Visita periódicas ao cliente

Foto de três pessoas em uma mesa ao ar livre. Eles estão tomando café, conversando e utilizando o notebook.

Começando pelo início, o que todo negócio precisa é de clientes, certo? Caso contrário, nem há como fazer a gestão de processos porque ainda não há processo algum. E o melhor jeito de conseguir é indo até eles.

E é isso que a gente faz aqui com os clientes da Cubo Amarelo. Basicamente, essas visitas atendem ao mesmo método das etapas do funil de vendas da gestão de marketing, acontecendo nas seguintes situações:

  1. Prospecção: Sabe quando você identifica um possível cliente e quer que o “match” aconteça? É isso: nós marcamos uma reunião e vamos lá, tomar um cafezinho e apresentar o que fazemos de melhor, nossos resultados e também ouvimos o que eles têm de planos e quais são suas necessidades e objetivos;

  2. Apresentação de proposta: Entendeu o seu cliente? Agora chegou a hora de montar a sua proposta. Ela precisa ser cirúrgica. Mostre o que você sabe, que estudou seu cliente e tem “A” solução para todos os gargalos dele… na hora do orçamento a questão vai ser muito mais sobre tudo o que vai fazer “só” por R$X. A questão é muito mais de dar valor ao seu serviço, e não preço, entende?

  3. Follow Up: Tem certeza que conseguiu mostrar os seus atributos ao seu lead mas ele ainda não entrou em contato? Isso acontece muito, até porque esse gestor lá do outro lado tem várias outras pendências e acaba te deixando pra depois. É aí que entra o follow up na gestão de processos – O Market Donut já comprovou que 80% das vendas vem a partir dele, mas 44% dos vendedores desistem no primeiro contato. Leve essa etapa quase como uma paquera… você precisa mostrar que está ali e é a melhor opção pra estar junto, mas sem forçar a barra;

  4. Pós-venda: Aqui é a hora de saber se as expectativas do cliente foram atendidas, além de alinhar a gestão de processos da estratégia. Está tudo dando certo? As expectativas estão sendo atendidas?

  5. Visitas de relacionamento e criação de conteúdo: Essa é a melhor parte porque é aqui que a gente vai até a empresa, estreitar nossos laços e em meio à uma conversa (acompanhada de mais um outro café) sempre saímos cheio de materiais e ideias para um planejamento de conteúdo para redes sociais, blogs e campanhas.

Visitar o cliente, conversar com ele, gerar conteúdo localmente e entender como o negócio funciona são preceitos básicos de qualquer tipo de marketing digital. Esse relacionamento não deveria ser nunca um diferencial.

Desde a primeira visita, pra discutir uma proposta, a gente já está estudando. E não paramos nunca. Somos eternos estudantes dos negócios dos nossos clientes. Nos preocupamos com ele tanto quanto os proprietários. É só assim que um bom trabalho pode ser feito.

Mas e depois?

2. Briefagem é o volante da sua gestão de marketing

Foto de mulher sentada escrevendo em uma prancheta que está apoiada em sua mesa.

A gente trabalha criando conteúdo. Mas a gestão de processos até ele sair do papel não é tão simples.

Esse texto aqui mesmo que você está lendo: houve uma reunião entre o time de conteúdo, discutimos as pautas, alguém provavelmente disse “ah, acho interessante falar de gestão de marketing”.

Daí o Thithi – nosso head – certificou nos buscadores de palavras-chave de que esse termo realmente é interessante, escreveu o briefing que me orientou e só então eu vim escrever pra você. Mas essa ainda não é a versão final não. Meu texto ainda passa pelo crivo da revisão e depois a aprovação final da nossa diretora de marketing, que nesse caso é a nossa cliente.

Mas agora falando exclusivamente do briefing: quando você for passar qualquer demanda para o seu time de marketing, ele precisa existir. Mesmo os mais urgentes, quando você achar que elaborar um vai te fazer perder tempo, na verdade vai estar ganhando porque a chance de dar errado é bem menor que só chamar o fulano em um canto e pedir o job.

E como precisa ser esse briefing? Isso vai depender da sua gestão de processos.

Pode ser bem curto, só com o “norte” mesmo do que vai ser a peça (“pense na gestão de marketing da cubo e identifique 5 processos universais…), o que vai dar uma autonomia bem maior pro time viajar.

Já em briefings mais completos, o responsável pelo briefing tem controle total do material. É bom que o resultado final vai ser bem próximo do que ele imaginou, mas por outro lado, não tem muita brecha para a equipe de marketing aparecer com algo fora da caixinha.

💡 Pra otimizar o tempo, aqui na Cubo a gente criou uns modelinhos de briefing para cada tipo de job. Se quiser baixar pra usar aí no seu negócio é só clicar aqui.

3. Se redação e direção de arte não trabalhar em conjunto, não tem gestão de processos que funciona

O maior dos clichês dentro de qualquer empresa é aquela ideia de que “somos uma família”. Mas de fato, na gestão de marketing, essa ideia de um ajudando o outro é o único jeito de fluir.

Aqui a gente tira isso de letra – já expondo, até o nosso grupo no WhatsApp chama “Família Amarelinha”. Fofo, né?

Continuando o gancho com os briefings: aqui, na hora que eu faço o planejamento de conteúdo para redes sociais escolho a referência de imagem e como o diretor de arte vai desenvolver o conceito. Pode ser que na minha cabeça funcione, mas na prática nem tanto.

Captura de tela de um post no Instagram da empresa Cubo Amarelo.

Esse post aqui de Ano Novo mesmo. Parece simples, né? Mas você não tem ideia de quanto trabalho deu pra Maria Clara, nossa diretora de arte.

A ideia inicial era uma montagem com todo mundo de beca… ela fez uma versão e me mandou, falando que não tinha funcionado. Depois pensamos em uma versão de yearbook mais informal, vibes “high school musical”, que também não ficou legal… daí sentamos juntos, pegamos algumas referências e só então chegamos a esse resultado.

Agora pensa se a gente não tivesse essa colaboração e cada um “fizesse o seu”? O post iria ficar naquela primeira ideia que estava horrível? Não né.

Por isso tenha sempre em mente que gestão de processos é também sobre colaboração. E aqui eu falo da gestão de marketing também, mas em qualquer tarefa… se a atendente da sua recepção não tiver liberdade de te perguntar alguma informação pra passar ao cliente… vai só falar que não sabe?! Isso é inadmissível.

4. Revisão interna

Foto de mãos acenando para a tela de um notebook.

Sabe esse post que eu acabei de citar? Por mais que eu tive acesso a ele algumas vezes durante a produção, ainda assim seria um tanto arriscado achar que quando ele chegou a essa forma estaria pronto pra enviar para o cliente – que no caso é a Nat mesmo, nossa CMO.

Acontece que todo mundo erra, mesmo um time f*** como o nosso. Meus textos tem erros, o diretor de arte pode não ter entendido direito a ideia da imagem, algum link pode estar quebrado… tudo isso tem que ser resolvido enquanto a peça ainda está aqui com a gente.

Porque é chato? Sim, mas principalmente pelos custos: refações em si são mais horas trabalhadas, o que encarece a peça. Se ela for pro cliente, ele ver, voltar pra gente, alteramos e enviamos de volta, por mais simples que seja, pode acrescentar aí umas quatro horas de serviço – somando atendimento, redator, diretor de arte e postagem.

Agora pensa se essa campanha for urgente? Já estiver atrasada? Talvez o nosso cliente até preste contas pra algum superior… por falta de uma gestão de marketing efetiva perdemos o timing.

Aqui na nossa gestão de processos essa revisão acontece em dois momentos: quando o redator termina o briefing – para erros gramaticais – e quando está tudo pronto. A primeira é um revisor dedicado, já a segunda sou eu mesmo ou quem fez a peça pra saber se está como idealizado.

Aprovação com o cliente

Foto de mulher em frente à notebook fazendo gesto de “joia” com as duas mãos para a tela.

Finalmente as peças estão prontas! Então chegamos na última etapa dos processos de gestão de marketing: a aprovação com o cliente. “Ué, mas é só um ok, o que pode ter demais?

Na verdade não é bem assim. Esse processo naturalmente já é um tanto estressante porque estamos falando de prazos e expectativas dos clientes, então o nosso papel é deixar tudo o mais tranquilo possível.

Via de regra a peça já sai daqui pronta, seguindo o que foi pedido. Mas pode ser que o produto em questão mude, as regras da promoção… ou mesmo não é o que ele curte mesmo. Nesse caso, o que a Nat sempre diz é o seguinte:

“O papel do atendimento é defender a agência para o cliente… e o cliente para a agência”

Nunes, Natália

E é bem isso mesmo. Ele é quem mais entende sobre o negócio dele, e a gente entende de mercado. Então, se imaginamos que a solução proposta realmente é o que vai trazer mais resultados, precisamos provar isso.

Da mesma forma, também precisamos segurar os impulsos criativos da agência para que a comunicação esteja de acordo com o público alvo – algo que o cliente domina.

Fazer uma gestão de marketing não é difícil, mas é trabalhoso

Foto de mulher em escritório todo desorganizado, trabalhando rodeada de bagunça em sua mesa.

É isso mesmo. Se formos bem práticos, não tem nenhum bicho de sete cabeças ao estruturar a gestão de processos de uma empresa. Claro, pra gente é mais fácil porque cuidamos da gestão de marketing de vários clientes, então acaba que tudo funciona mais natural.

Mas não é por isso que você não pode criar a sua! A minha dica é que pegue esse modelinho que fomos aperfeiçoando ao longo dos últimos dez anos e adapte para o seu negócio.

De início pode ser bem oneroso organizar tudo, separar os processos e documentar, principalmente se além da gestão de marketing você tem outras responsabilidades no negócio. Nesse caso, o ideal mesmo é poder contar com ajuda externa.

Digo, quando se tem o suporte de uma agência, a gestão de processos flui naturalmente porque temos um cronograma a seguir. Você vai saber exatamente quando vai receber cada material de todo o mês seguinte, então não tem surpresas.

Eu sei que pelo andar desse texto você está pensando que vou terminar com um jabá de “contrate a Cubo”, né? Não mesmo! Eu nunca faria isso porque nem sei qual é o seu caso. Na verdade, dependendo da quantidade de demanda, nem compensa mesmo ter uma agência – a nossa ou qualquer uma.

Agora, também pode acontecer que você esteja perdendo dinheiro cuidando de tudo sozinho da empresa toda e ainda fazendo a gestão de marketing – que dependendo da quantidade de demanda, acaba que nada sai como tem que ser.

Quer saber qual é o seu caso? Faça o Diagnóstico Agência de Marketing: ter ou não ter? Te prometo que ele é imparcial… só algumas perguntas que vão chegar a um veredito preciso.

Depois me conta o resultado. 😉

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