Tipos de briefing para download e como escrever o seu

Papel com post-its colados. Ele está ao lado de canetinhas e uma caixa com mais post-its.

Sim, existem tipos de briefing, com S. O ato de passar o briefing para alguém produzir é universal em agências e empresas que trabalham com criatividade, cada uma no seu estilo – umas mais conservadoras, outras mais abertas a novos modelos.

Mas não é exatamente disso que eu estou falando. Na verdade, os tipos de briefings não estão relacionados com o tipo de agência que os produz – mas sim com o tipo da peça.

Bom, pelo menos é como a gente faz aqui na Cubo Amarelo. Cada peça possui suas necessidades, então ter vários tipos de briefing padronizados nos ajuda a acelerar o processo, garantindo o melhor resultado com o mínimo de tempo gasto.

Hoje quero falar um pouco sobre isso. E também trazer um bônus: alguns modelos de tipos de briefing pra você baixar e usar aí na sua empresa, para os seus freelancers e onde você quiser.

Tudo pronto? Então bora começar:

Quais são os tipos de briefing?

Existem vários tipos de briefing, variando de agência para agência. Na organização do nosso processo, trabalhamos principalmente com esses, que vamos explicar melhor ao longo do texto:

  • Briefing para blog posts;
  • Briefing para peças de mídias sociais;
  • Briefings para e-books e materiais ricos;
  • Briefings para peças esporádicas, não padronizadas.

O que eu conseguir liberar aqui para download, prometo que vou, ok? Mas não dá pra ser tudo por questões de confidencialidade com os clientes que abordamos.

Vou tentar ao máximo priorizar tipos de briefings da Cubo Amarelo, que é mais tranquilo pra gente disponibilizar pra download. Qualquer dúvida ou se quiser algo mais na prática ainda, deixe nos comentários ou acesse o Youtube da Cubo Amarelo!

Notebook aberto em tela com texto sendo escrito. Atrás, há um caderninho de anotações atrás e, ao lado, uma caneca de café.

Como fazer briefing para blog posts?

Esse é o briefing mais famoso da Cubo Amarelo, todo mundo que já passou por aqui nos últimos 2 anos já se encontrou com ele.

Um briefing bem elaborado para a redação de blogs é extremamente importante. Sem ele, como seu redator vai saber o que escrever?

O briefing para blogs é dividido em algumas partes fundamentais. Primeiro vou listá-las aqui e depois falar sobre cada uma delas.

As partes de um briefing para blogs são:

  • Identificadores;
  • Elementos obrigatórios;
  • Explicação do conceito.

Vamos saber mais sobre elas? Acompanhe com o seu próprio material nas mãos, fazendo o download aqui embaixo:

Passo 1 – criando identificadores

Entre os tipos de briefing, os para blog posts precisam ser muito específicos. Muita gente está envolvida no trabalho de criar e publicar um blog, então quanto mais informação, melhor.

Na parte de identificadores, você precisa incluir as seguintes informações no seu briefing:

  • Título e data: para evitar erros na postagem e para formalizar tudo;
  • Quantidade de palavras: para que o redator não escreva menos ou mais. Especialmente útil para freelancers que cobram por palavras.
  • Palavra-chave + densidade: é importante destacar a palavra-chave e quantas vezes ela precisa aparecer. Isso evita refações, pois a quantidade já está alinhada desde o começo.
  • Persona: pra quem o texto está sendo escrito?
  • Etapa na jornada: ou funil de vendas. Em que estágio essa pessoa está? O conteúdo é topo, meio ou fundo de funil? Essa parte é constantemente ignorada por quem escreve briefings, o que atrapalha bastante a estratégia de conversão de um blog.

Tudo certo e formalizado nos identificadores? Então vamos para o próximo passo:

Passo 2 – descrevendo elementos obrigatórios

Para garantir um texto bem organizado e uma produção padronizada, você precisa que todos os briefings tenham especificações sobre como o conteúdo vai se apresentar.

Captura de tela de um briefing da Cubo Amarelo.

No nosso briefing fica assim:

Isso é muito, mas muito importante mesmo. Na nossa época mais corrida aqui na Cubo, a gente tinha produção de blogs dentro da agência e fora dela também, com freelancers. Como garantir que todo mundo escreva do mesmo jeito?

Simples: com um briefing igual pra todo mundo. Isso facilita a revisão, acelerando todo o processo e garantindo menos erros.

Nessa etapa, seu briefing precisa conter:

  • Instruções de linkagem: quantos links internos e externos seu texto deve ter? Em que posição?
  • Call to action: qual é a CTA que você quer nesse blog?
  • Disposição do texto: sempre lembre o redator de seguir a hierarquia dos headers: h2 >> h3 >> h4 >> h5.
  • Imagens: quantas imagens você precisa no texto, como escrever um alt text e o atributo title.

Passo 3: explicação do conceito

Aqui é a parte conceitual mesmo. Em todo briefing que eu faço, gosto de falar exatamente o que o redator ou redatora precisa pesquisar, quais argumentos o texto precisa apresentar, qual é o problema que ele está se propondo a solucionar.

Explico tudo muito bem, nos mínimos detalhes, para que o trabalho do redator se limite à pesquisa e à criatividade. O resto é minha responsabilidade.

Nessa etapa, eu costumo mencionar:

  • Qual é a abordagem do texto;
  • Como escrever a introdução;
  • Se o texto vai ser em formato de lista ou “corrido”;
  • O que não falar de jeito nenhum;
  • Uma prévia dos argumentos ou pontos da lista.

Normalmente, um briefing nosso fica assim:

Captura de tela da parte de conceituação de um briefing da Cubo Amarelo

Ele é maior que isso, pode ver que cortou ali embaixo. Eu gosto de briefings longos. Tenho maior controle sobre o material assim e a qualidade aumenta bastante.

Fui redator freelancer por muitos anos e sempre recebia briefings fraquíssimos, de uma ou duas linhas. Isso demonstra desinteresse no trabalho e acaba contaminando o redator. “Se o content manager não se esforça, por que eu deveria?”

Como fazer briefing de posts para mídias sociais?

Esse também é extremamente importante e aqui na Cubo a gente gosta de deixar o trabalho de conceituação, organização das imagens e a escolha delas na mão da equipe de redação.

Isso acelera o trabalho da criação e estimula o redator a fazer mais do que só colocar um textinho ali e pronto. Aqui a gente trabalha com conceituação – toda peça tem um sentido por trás e é importante que todos saibam o que ela quer transmitir.

Veja um exemplo de um post do Instagram da Cubo Amarelo:

Captura da tela de briefing da Cubo Amarelo para mídias sociais.

Baixe esse exemplo de briefing para mídias sociais aqui:

Tá vendo como a informação está bem organizada? Esse tipo de briefing que a gente faz é quase um código da matrix. A gente estimula o redator a ver a peça antes dela ficar pronta.

Post do Instagram da Cubo Amarelo, dando as boas vindas ao Patrick, novo DA.

E o resultado final é esse:

O que mais colocar no briefing para mídias sociais?

Além de identificar o que colocar nas imagens, é muito importante que você inclua outras informações relevantes na peça, como:

  • Em quais mídias postar?
  • Quais as orientações para cada mídia?
  • Tem stories? Quantos?
  • Qual é o texto de cada story? Qual é a imagem a ser usada?
  • Vai ter enquete nos stories? Onde e perguntando o que?
  • Nas outras redes, quais interações vão constar? Enquete no Facebook ou LinkedIn?

Dá uma olhada no nosso modelo que ele fala tudo isso.
Quando o post chega para a publicação, todas essas informações vão garantir que a pessoa responsável pela postagem tenha tudo na mão.

O processo é simples para o redator, que pensa de forma mais estruturada, simples para o diretor de arte, que não perde tempo, e simples para a gestão de tráfego também.

Todo mundo ganha! Mas e peças mais complexas, como e-books?

Como fazer briefings para e-books e materiais ricos?

Um briefing para e-book é bem mais complexo do que parece. Isso porque não adianta só seguir a parte de conceituação que a gente conversou ali em cima, na parte de tipos de briefing para blogs.

A produção de um material rico envolve outras variáveis, entre elas o tempo de produção, os materiais extras para a divulgação do material, o que ele vai falar, como a arte vai ser etc.

O que eu gosto de fazer aqui na Cubo é uma declaração de escopo para lançar esses materiais. Nele, eu incluo:

  • Introdução: falando sobre o que é o material, qual necessidade ele traz e qual é a estratégia na qual ele se inclui;
  • Materiais: o que será necessário fazer para lançar o e-book. Post em mídias sociais, disparo de e-mails, landing page, thank you page etc.
  • Cronograma: quando cada uma dessas peças precisa ficar pronta;
  • Recursos: todos os materiais que podem ajudar na criação do e-book, tanto em texto quanto em arte. Identidade editorial, calendário editorial, manual de marca etc.
  • Briefing para o texto: tudo o que o redator precisa saber para escrever o texto, incluindo direcionamentos para cada capítulo, introdução e fechamento;
  • Briefing para a diagramação: quando o redator faz o trabalho de escrita do material rico, ele coloca orientações para o diretor de arte. “Salte uma página”, “inclua essa imagem aqui”, “essa página é dividida ao meio”, “insira uma caixa aqui” e por aí vai.

Tudo isso fica no documento de escopo. Até as primeiras versões de texto do e-book. Isso facilita o envio para o cliente na hora que estiver tudo pronto.

De longe, o escopo para material rico é o tipo de briefing mais completo que a gente faz por aqui. E pra finalizar, olha o mais simples:

Como fazer um briefing geral para qualquer peça?

Esse é o tipo de briefing mais simples que você vai fazer.

Basicamente, você só precisa descrever alguns pontos e deixá-los bem claros, tanto para a parte de redação quanto para a direção de arte.

Aqui costumamos fazer assim:

  • Identificação do cliente e do material: quem está solicitando e onde vai usar?
  • Justificativa conceitual do material: por que aquela peça está sendo feita? Quem ela vai impactar e como?
  • Orientações do cliente: o que o cliente está esperando dessa peça? Reúna todas as informações sobre ela e coloque aqui;
  • Recursos: outras peças já foram produzidas para essa conta? Há um manual de marca?
  • Dimensões: qual é o tamanho da peça e onde ela vai ser usada?
  • Tom de voz: o cliente pediu algum tom específico? Mais comercial, mais emocional…?

Bom, pessoal, por hoje é só. O que vocês acharam? Esses tipos de briefing vão te ajudar? Qualquer coisa é só chamar aqui nos comentários que a gente te ajuda, beleza?

E olha, continua lendo o blog aí! Tem muita coisa bacana te esperando, tanto sobre organização quanto sobre o lado mais prático mesmo da produção. Estou te esperando, ok?

Abraço!

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1 comentário em “Tipos de briefing para download e como escrever o seu”

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