Quem vai fazer um site, uma hora ou outra vai se deparar com essa pergunta: site institucional ou e-commerce? Qual é o melhor?
Se você é essa pessoa que está querendo montar um site, com certeza já se deparou com a pergunta. Muita gente, porém, não faz a menor ideia da resposta. Mesmo quando, já em reunião, alguém da agência pergunta.
E é aí onde mora o perigo. Essa é uma das poucas perguntas na construção do seu site que precisa ser respondida imediatamente. É só assim que o trabalho pode começar.
Pra garantir que saberá tudo o que precisa sobre a criação de um site institucional ou e-commerce, separamos esse texto de acordo com o tipo de pergunta que você tem – da mais básica até a mais complexa. Vamos responder tudo começando agora…
O que é um site institucional?
Primeiro, o que é um site institucional de verdade? Normalmente, é aquele site que apresenta os produtos (mas não direciona para fechar vendas), mostra mais sobre a empresa e serviços e capta leads através de um blog, materiais ricos, newsletters e até formulários de solicitação de orçamento.
Normalmente, o foco desses sites está em gerar tráfego, informar sobre a empresa, produtos e serviços que ela oferece, atrair leads e iniciar um trabalho de marketing.
Um site institucional é isso – gerar informação e conteúdo relevante para os visitantes e buscar sempre aumentar o número desses visitantes.
Algo muito comum, porém, é pensar de um jeito muito 8 ou 80. Não existe só site institucional e e-commerce no mundo. Cada projeto tem suas necessidades, e é natural que alguns sites desafiem esses dois conceitos – e muitas vezes até os unem em uma experiência completamente nova.
Falamos mais sobre isso no próximo tópico, acompanhe:
Diferenças entre site institucional e e-commerce
Você vai encontrar muitos textos pela internet dizendo que site institucional apresenta a marca enquanto o e-commerce vende produtos. Não é bem assim, mas é quase.
A principal diferença entre um site institucional e e-commerce é que o e-commerce oferece uma experiência de compra dentro do site. A pessoa encontra o produto que quer, manda para o carrinho, vai para o check-out e paga. Alguns dias depois, o produto chega.
Um site institucional não permite que transações sejam feitas dentro do site. Mas a questão é que não é porque o site não vende que ele é só institucional – que fala da instituição. Existem sites que não fecham o negócio na página mas ainda assim vendem.
Veja alguns exemplos agora de sites que não são e-commerces, mas que ainda conseguem vender:
Sites institucionais que também fecham vendas
Não é incomum que alguns sites institucionais sejam voltados para a venda e realmente vendam. A diferença entre eles e os e-commerces, nesse caso, está apenas no fato de que as vendas não são fechadas no próprio site.
Não existem só dois tipos de sites. Existem vários, e o que conta é a experiência do usuário – o famoso UX.
O que seu cliente em potencial vai fazer no seu site? Pra que ele entra? Podemos expandir o conceito de utilidade do site para muito além do e-commerce versus institucional. Veja alguns exemplos:
- Um site construído para mostrar os produtos de uma empresa e o seu catálogo, mas que direciona a venda para ser fechada por e-mail, telefone ou visita;
- Um site que permite o contato de clientes que você já tem para resolver problemas, acionar a garantia, agendar visitas técnicas etc;
- Um site focado em apresentar tutoriais de uso dos seus produtos mas que não vende nenhum deles – só direciona para links e outros marketplaces;
- Um site que apresenta toda a linha de produtos, buscando rankear no topo dos buscadores para palavras-chave específicas, mas que só vende em lojas físicas;
- Um site de uma empresa de serviços, como uma agência de publicidade, que fala sobre o que a empresa faz, mas que direciona para a venda com um representante comercial;
Esses são 5 exemplos de sites que não são e-commerces, mas que passam longe de ser simplesmente institucionais. Eles são muito mais do que isso – são vetores de vendas em outros canais que não o digital.
Criar site institucional ou e-commerce? Qual é o melhor para o meu negócio?
Por mais que eu te disse ali em cima que o e-commerce tem foco em vendas e o site institucional tem como foco outras estratégias de marketing, não é preto no branco assim. Assim como é possível vender em um site institucional, as mesmas estratégias de marketing também podem ser aplicadas no e-commerce.
Aqui na Cubo mesmo, nós temos cases mostrando como marketing de conteúdo + inbound marketing + mídias pagas geraram um sucesso enorme para o Ekasa.
O mesmo para o Martins Atacadista – o maior blog de varejo do Brasil gerando vendas orgânicas no site.
Então, tudo parte das suas necessidades, dos seus recursos e das possibilidades do seu negócio. Tempo, dinheiro, expertise e muita estratégia perpassam esse trabalho.
Vou listar aqui embaixo o que levar em conta na hora de escolher entre um e-commerce ou um site institucional, pensando na prática. Veja:
Se você tem poucos recursos, é melhor investir em um site institucional
Montar um e-commerce não é uma tarefa simples, como disse ali em cima. Envolve profissionais qualificados e dedicados, que ou você tem, ou paga.
O preço de um e-commerce próprio, construído do zero, costuma ser bem maior do que um site institucional por conta das suas diferenças no back end – ou como o site trabalha “por trás” de cada venda.
E se você opta por um e-commerce feio em plataformas – como Nuvem Shop, Tray, Loja Integrada, dentre outras – não tem o domínio completo do código, do layout e dos plugins que pode instalar nele.
Um site institucional precisa de pouco código e pode ser feito em uma plataforma open source, o WordPress. Isso gera custos mais reduzidos, maior velocidade na criação e não requer profissionais especializados em back end – que são muito mais caros.
Moral da história: o e-commerce, por fazer mais, é mais caro. Se você tem poucos recursos e precisa escolher um dos dois, opte por um site institucional ótimo ao invés de um e-commerce de plataformas, onde você não tem controle do código e fica à mercê de servidores de terceiros.
Ou você pode fazer os dois. Um site institucional junto com um e-commerce de plataformas, dividindo o mesmo domínio, caso seja possível.
Se você precisa gerar vendas rápido, é melhor um e-commerce
Um site institucional gera vendas sim, mas o processo é um pouco mais lento. Pense no funil de vendas. Existem vários tipos de leads que precisam passar por um processo de qualificação até comprarem.
Isso é feito gradualmente, com vendas caindo enquanto novos visitantes chegam. Mas se você está começando tudo do zero agora, esse processo pode demorar pelo menos uns 6 meses antes de estar em plena forma.
Se você precisa de vendas imediatamente e tem como investir, opte pelo e-commerce. Ele oferece o melhor dos dois mundos: trabalhar o funil de vendas com conteúdo enquanto vai gerando vendas aqui e ali que fazem toda a diferença no faturamento da sua empresa.
Se você não tem a logística ideal, opte pelo site institucional
Ter um e-commerce é mais parecido com ter uma filial do que ser um investidor que só pega sua porcentagem no fim do mês.
Não é fácil montar um site que vende e continua vendendo. Não é fácil mantê-lo. Não é fácil subitamente vender para o Brasil inteiro. Não é fácil lidar com Correios, transportadoras, fraudes e a pressão no seu estoque que as vendas aceleradas e imprevisíveis causam.
Hoje você vende localmente para 50 pessoas no mês e consegue lidar. Ao mesmo tempo, pensa “consigo aguentar o dobro dessas vendas” e abre um e-commerce. Subitamente, as vendas aumentaram 5 vezes e já não consegue mais entregar.
Quem sofre com isso é a sua loja. Ter um e-commerce requer trabalho prévio, um bom planejamento e estratégia de negócio.
Se você não tem nada disso pronto, fique primeiro com o site institucional, que informa seu endereço, promoções, oferece cadastro, cupons e tudo mais. Ele sozinho é capaz de gerar um aumento no movimento da sua loja antes de abrir de vez o e-commerce.
Lista de tipo de sites recomendados para cada tipo de negócio
Não existe fórmula mágica para um aumento nas vendas. Existem vários tipos de sites que você pode construir para ser encontrado com mais facilidade pelos seus clientes. Tudo depende do seu negócio.
Separei aqui o máximo de situações e tipos de negócios, ilustrando em poucas palavras o tipo de site que funciona melhor para cada uma. Você vai ver que, entre criar site institucional ou e-commerce, existem vários meios-termos que vão te auxiliar a tomar a melhor decisão.
Veja:
- Restaurantes: Se beneficiam de um site institucional para apresentar o cardápio, a empresa e fazer reservas. Podem ter um e-commerce para vender produtos congelados e em grandes quantidades;
- Empresas de serviços: Funcionam melhor com um site institucional em que é possível marcar os horários, agendar visitas técnicas e um “fórum” para que clientes se comuniquem entre si e com você sobre problemas comuns nos aparelhos e serviços oferecidos;
- Escolas: Sites institucionais com suporte para “portal do aluno” e módulos de ensino a distância. Isso gera um valor maior à marca;
- Comércio varejista geral: E-commerce + site institucional com as melhores promoções, no estilo tablóide, consulta de pontos no programa de fidelidade, cupons exclusivos, etc. E também a possibilidade de vendas locais;
- Plataformas de cursos: Site institucional, que redireciona para um agregador de conteúdo (como Alura ou Hotmart);
Por enquanto ficamos por aqui. Se você quiser conversar mais sobre o assunto, será um prazer aumentar essa lista juntos!
E se você está pensando em montar um site, deve estar pensando também em como fazer isso. Sozinho ou com a ajuda de uma agência? Te ajudamos a descobrir no próximo texto (que vem com e-book grátis!) – agência, ter ou não ter?
Um abraço e até a próxima 😉
