O marketing para escolas provavelmente é um dos mais complexos de se fazer. Não porque o conteúdo é escasso ou porque as ideias não vêm. Muito pelo contrário – tem conteúdo e ações pra todo lado, a todo o momento.
O desafio está justamente aí: na organização de tudo, na participação das ações e no tempo que você precisa dedicar para fazer o trabalho fluir da melhor maneira possível. Em outras palavras, é equipe dedicada.
Pra você ter ideia, enquanto eu estou escrevendo este texto estou acompanhando uma aula do professor Daniel Japa, do Egaba, que é cliente Cubo. É um bônus de aulas grátis oferecidas a alunos cadastrados em outra ação, de aulas gratuitas de Literatura.
Veja bem: o Japa é professor de Química. É uma aula dessa disciplina, ofertada como bônus para quem está cadastrado em aulas de Literatura. E outra coisa: essa ação foi idealizada anteontem. E começou a rodar ontem.
Conteúdo não falta. E é exatamente por isso que o marketing para escolas é complexo. Vamos falar melhor sobre isso agora – e temos material grátis pra você dentro do texto. Bora?
Como fazer marketing para escolas?
Conteúdo tem pra todo lado, isso já definimos. A organização desse conteúdo e das ações é que é o mais complexo. E tem outra questão também: a efetividade dessas estratégias para o objetivo final da escola – realizar matrículas.
O grande pulo do gato de como fazer marketing para escolas está aí. Como transformar consumidores do seu conteúdo em alunos?
Uma vez que descobre como fazer isso, você desvendou o marketing para escolas.
Existem alguns canais básicos para se trabalhar essa distribuição de conteúdo e outros um pouco mais complexos. Vamos falar primeiro desses canais, depois de ações e, por fim, de ideias.
Bora lá!
Trabalhe uma linha editorial nas redes sociais
Você deveria postar todos os dias. Isso não só no marketing para escolas, mas em qualquer outro segmento. Postar todo dia traz um engajamento incrível – tanto por conta do algoritmo quanto pelo interesse das pessoas.
A questão é que você precisa de uma linha editorial consistente, fácil de identificar e que faça sentido para a sua marca. O que compensa pra você postar? Quais são as oportunidades de conteúdo que você tem?
Aqui é importante notar que um feed de escola do Ensino Fundamental vai ser completamente diferente de um feed de um cursinho pré-vestibular. Veja alguns exemplos:
Esse é o Instagram da Escola Navegantes, aqui de Uberlândia. Veja como o foco deles, nesses posts, está muito no que as crianças fazem. Essa é a linha editorial deles por um motivo: é isso o que a escola ensina para as crianças.
Mais uma vez: o conteúdo já está pronto. No marketing para escolas, você precisa saber como explorá-lo. Mais um exemplo:
Olha esse exemplo, que interessante. É conteúdo instantâneo porque… bem, é uma professora vestida de Emília. Mas ao mesmo tempo, isso mostra o compromisso da Navegantes em ensinar de um modo criativo e interessante para as crianças. Quem se identifica com a metodologia, se identifica com o post.
Trabalhe ações que expressam sua linha editorial de forma prática
O nosso trabalho no momento está sendo em fazer marketing para escolas com foco em pré-vestibulares com o Egaba. Aqui, o que precisamos fazer na produção de conteúdo é criar uma identidade editorial que valorize:
- Os resultados dos alunos;
- O preparo e o compromisso dos professores;
- A estrutura da escola;
- O compromisso da escola com a educação de qualidade e acessível.
Uma vez que essa identidade está definida, nosso trabalho é criar conteúdo que a expresse e ir além: divulgar e acompanhar ações que mostram essa preocupação de forma prática. É conteúdo de qualidade mais ações pontuais que expressam essa linha.
Essa é a ação que estávamos falando anteriormente. Conteúdo tem. Nosso trabalho é organizá-lo para que ele seja acessível e chegue ao maior número de pessoas possível.
Muitas vezes essas ações nem precisam vir inteiramente da agência. O trabalho é em conjunto: professores, coordenação, diretoria e agência pensam juntos para criar boas oportunidades de divulgação do conteúdo.
No seu blog, escreva sobre o que os alunos estão pesquisando
Alguma vez na vida você já foi pesquisar alguma coisa no Google e se deparou com uma sugestão assim?
Tirando a parte de Deus aí, veja que todas as perguntas têm uma estrutura bem peculiar. Se alguém quer saber o que são competências socioemocionais, essa pessoa vai digitar [o que são competências socioemocionais] no Google e pesquisar.
Essas perguntas desse jeito diferente são fragmentos de perguntas que estão em uma prova, um simulado ou em uma edição passada do ENEM.
Seus textos precisam abordar palavras-chave que respondam a essas perguntas. Aliás, ao longo do texto, compensa colocar alguns títulos com exatamente esses termos para te ajudar na indexação.
As principais palavras-chave não podem ser exatamente essas porque são muito específicas. Mas, entendendo a intencionalidade da busca, você pode fazer textos como:
- 50 perguntas do ENEM sobre variação linguística e dialetos;
- O que caiu no ENEM sobre biologia molecular;
- História: resumão do período da Idade Média;
Entre outros.
Divulgue aulas e produza conteúdo original para o YouTube
Aulas existem para serem compartilhadas. É a natureza delas – ninguém dá aula pra uma sala vazia.
Nós somos muito afortunados de trabalhar o marketing para escolas com o Egaba, um cursinho pré vestibular online. Todo o conteúdo que eles produzem é digital. E todos os professores dominam o digital. Daí para o YouTube é um passo.
https://www.youtube.com/watch?v=AwUR-LCGrzU&t=3s
Escolas são máquinas de produzir conteúdo. Elas produzem há milênios. Nossa tarefa é democratizá-lo. Nessa live, o Prof. Saulo Campos, do Egaba, mostra como focar os estudos para passar no ENEM e Vestibular. É o tipo de conteúdo que você coloca na rede social e é garantido de ter gente.
Mas não é só de aulão e conteúdo específico que vive um YouTube de escolas. Veja a série “Quer que eu desenhe?” do Descomplica:
Essa série traz muito mais views do que os vídeos específicos para vestibulares. Isso porque quem assiste conteúdo assim não é só gente que está fazendo vestibular. É todo mundo.
Um conteúdo bem trabalhado no YouTube precisa levar a distribuição em consideração. Quanto mais pessoas assistindo, melhor. E quanto mais vídeos diferentes você faz, quanto mais públicos distintos você atinge, mais sua escola se consolida e se torna referência em conhecimento.
“Ah, Thithi, mas isso não traz matrícula”. Quem disse? No próximo tópico vamos falar justamente disso, de oportunidades de conversão. Continue na leitura!
Como usar o marketing para escolas para gerar mais matrículas
O grande “pega” do marketing para escolas é entender o que é conteúdo e o que gera matrículas. Conteúdo gera? Claro que sim. Mas sozinho, de forma orgânica, sem um apoio por trás, é bem mais difícil.
Tudo o que explicamos ali em cima até agora é posicionamento de marca. É se colocar no mercado como um agregador de conhecimento. Mas o objetivo final é sempre vender. E para vender, você precisa de posicionamento.
Vamos falar mais um pouco sobre isso aproveitando o gancho do tópico anterior?
Use conteúdo de qualidade para formar um mailing
Duas frentes: pais e alunos. Alunos porque você precisa se comunicar diretamente com eles. Pais porque, infelizmente, alunos não lêem tanto e-mails assim como a gente gostaria ¯_(ツ)_/¯.
Existem inúmeras ferramentas, das mais simples até as mais complexas e organizadas, para manter um mailing. Vai desde Google Forms até RD Station. O importante é não deixar conteúdo de qualidade sair sem você ganhar nada com isso.
No marketing, informações de contato valem ouro. E são a recompensa de um conteúdo muito bem feito.
Faça campanhas em mídias pagas isoladas do seu conteúdo “comum”
Patrocinando posts sem estratégia, você está trocando dinheiro por likes. E isso é muito complicado. Likes são bons para o engajamento, mas patrociná-los é pedir pra ter ROI negativo.
Ao invés de focar em métricas de vaidades como os likes, foque em montar um calendário de campanhas e produzir material específico para ser patrocinado. Se você quiser colocar esse material no feed também, beleza. Mas guarde seu investimento para o que tem mais garantia de ter resultados concretos.
Trabalhe a jornada do cliente com seus contatos
Uma vez que você conseguiu um bom mailing, é hora de trabalhar a jornada de compra dessas pessoas.
E quando falo “mailing”, não quero dizer que o trabalho precisa ficar exclusivo no e-mail. Seus contatos te enviaram várias informações, entre elas até WhatsApp, certo? Não tem problema nenhum fazer uma campanha mais vigorosa que englobe o Whats também.
E no caso dos alunos que não abrem os e-mails, você pode enviar material importante pra eles por lá e avisar no WhatsApp.
Existe um mundo de possibilidades para trabalhar a jornada de compra no marketing para escolas. E vamos lembrar dela aqui rapidinho?
- No topo do funil, visitantes te encontram através do seu conteúdo e se tornam leads após deixarem suas informações;
- Através de campanhas direcionadas para as necessidades mais urgentes dos leads – a mais óbvia dos seus leads, com certeza, é entrar em uma universidade – o meio do funil se encarrega de transformar leads em oportunidades através da qualificação;
- Depois, com campanhas focando no preço e em condições especiais, o trabalho do fundo do funil é fazer as oportunidades se tornarem clientes.
Como ter ideias de ações e posts no marketing para escolas?
Tem hora que a gente fica sem ideia mesmo. Mas se você chegou até aqui, sabe que muitas vezes quem vai produzir seu conteúdo são os professores, os alunos, a coordenação e a comunidade em volta da sua escola.
Mas de vez em quando a gente precisa de algumas ideias mesmo pra deixar o feed mais bonitão, né? Ideias de carrosséis pras pessoas salvarem e compartilharem, dicas pedagógicas e coisas assim.
É normal ficar sem ideia de vez em quando. Mas mesmo sendo normal, a gente quer te ajudar. Pra você que ficou até o final, temos um quadro no Trello que vai te ajudar a organizar suas publicações e mais do que isso: te entrega ideias pra mais de 20 posts, atualizadas todo mês e um modelo de calendário editorial grátis pro ano inteiro.
Bora baixar? É só colocar seu e-mail no formulário aqui embaixo. Te espero lá!